Você sabe como funciona a análise de óleo? Sabe como interpretar seus relatórios provenientes de uma amostra? Provavelmente, em sua empresa há equipamentos que, para seu pleno funcionamento, necessitam do óleo.
Afinal, manter engrenagens, roldanas e afins lubrificados é fundamental para uma boa utilização do maquinário. Quer saber mais sobre como interpretar relatórios de análise de óleo? Então, continue com a leitura deste post e confira!
Análise do óleo
A lubrificação é parte importante para o bom funcionamento das máquinas em geral. Ela é necessária para reduzir o atrito entre peças, resfriar ou retirar o calor gerado pelo funcionamento do equipamento e até evitar corrosão e contaminação de peças.
Avaliar as condições na qual o óleo está operando é essencial para prolongar a vida útil do seu maquinário, além de evitar paradas desnecessárias e avarias catastróficas.
Interpretação do relatório
O objetivo de se interpretar relatórios de análise de óleo é fazer a monitoração da peça ou componente da máquina que necessita de lubrificação, além de manter em dia a manutenção preventiva desses equipamentos, evitando, dessa forma, paradas inesperadas.
Confira, a seguir, dicas de como interpretar corretamente os relatórios de análise de óleo.
Análise físico-química
A análise físico-química possui três grandes propriedades, que visam garantir que o óleo utilizado esteja cumprindo seu papel. São elas:
- viscosidade: determina se o lubrificante utilizado é o ideal para a máquina na qual está sendo empregado. A viscosidade é aferida na unidade mm²/s ou cS que deve se enquadrar na faixa solicitada pelo fabricante do equipamento em questão;
- total acid number (TAN): ensaio no qual é analisado a acidez do óleo, avaliando a quantidade de base necessária para neutralizar os ácidos presentes no óleo. Óleos muito ácidos, dependendo de sua aplicação, podem levar a uma corrosão indesejada. O número do TAN deve ser analisado junto ao teor de água;
- teor de água: água é um lubrificante pobre e propicia o aparecimento de ferrugem e corrosão nos metais com os quais entra em contato a longo prazo. Sua presença também pode causar aumento da temperatura de operação e atrito indesejado entre as peças. Na maioria dos sistemas, é bom ter em mente que a quantidade de água não deve ultrapassar 500 ppm (partes por milhão).
Espectrometria (metais)
São levantados os metais presentes no óleo e verificados quais partículas eram esperadas e quais não eram. Uma quantidade não esperada pode ser a indicação de um desgaste anormal na peça. Sendo assim, é bom verificar qual a faixa de concentração dos tipos de metais é esperado encontrar em uma amostra. Caso esteja fora da faixa, a troca do óleo é indicada.
Contagem de partículas
A concentração de partículas de desgaste no óleo pode ser um indicador de problemas. Alguns tipos de corrosão produzem componentes que podem ser observados a olho nu, mas a monitoração das partículas sólidas pode confirmar a presença de desgastes nas peças que talvez não foram observados por meio de outros métodos.
A análise de óleo, quando feita corretamente, é fundamental para que seu maquinário tenha a vida útil esperada, além de evitar paradas não programadas para uma manutenção corretiva. Tenha em mente que a utilização de bons lubrificantes e uma boa manutenção geram um aumento de produtividade e uma economia de capital.
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